Se você já passou alguns minutos no TikTok ou no Instagram, com certeza já viu um vídeo começando com “Get Ready With Me”. Criadores e criadoras mostrando a rotina de se arrumar, enquanto conversam sobre a vida, dividem pensamentos ou bastidores.

Mais do que um momento de vaidade, o GRWM virou um fenômeno de proximidade. E marcas que prestam atenção nisso têm muito a aprender.

Por que o GRWM se popularizou?

Ele une duas forças da cultura digital: rotina + intimidade. Enquanto o criador se prepara fisicamente, o público acompanha um ritual que parece banal, mas que convida para dentro. É o oposto do conteúdo pronto, finalizado e polido. É a vulnerabilidade roteirizada que transmite conexão real.

É também um formato com baixa barreira de produção. Bastam uma câmera, uma rotina e uma história para contar. Mas o segredo está no tom: não é sobre ensinar, é sobre compartilhar.

A força do bastidor como estratégia de conexão

O sucesso do GRWM revela algo que vai além do conteúdo em si: as pessoas querem ver o processo. O bastidor virou ativo emocional. Rotina virou conteúdo. Mostrar a preparação (e não só o resultado final) constrói identificação.

Marcas que compartilham sua jornada (e não só seus lançamentos) se tornam mais humanas, mais confiáveis e mais relevantes.

Como marcas podem se apropriar desse formato

Não estamos dizendo que sua marca precisa gravar vídeos se maquiando. Mas pode, sim, traduzir o espírito do GRWM com verdade e consistência:

📍 Mostrando o processo de criação de um produto ou campanha.
📍 Apresentando os bastidores de uma reunião importante.
📍 Compartilhando rituais da equipe antes de uma entrega.
📍 Dividindo reflexões reais sobre decisões de negócio.

O ponto aqui não é o que, mas o como. O valor está na transparência, no tom de conversa, na espontaneidade estruturada.

Sugestões práticas para criar conteúdos no estilo GRWM

📍 Use o tempo como fio condutor: “Hoje a gente vai te mostrar como preparamos o lançamento X”.
📍 Traga contexto emocional, não só logístico: por que essa entrega importa?
📍 Valorize os detalhes: a playlist que o time ouve, a piada interna, o imprevisto no caminho.

📍 Mantenha a voz da marca, mas sem parecer roteirizado demais.

Conclusão

O GRWM mostra que o conteúdo que conecta não precisa ser perfeito. Precisa ser próximo. Precisa ter processo. Precisa parecer humano. Marcas que querem relevância nas redes precisam sair do palco e entrar nos bastidores.

Na Brandbox, ajudamos marcas a construir narrativas verdadeiras, não só para o feed, mas para o mundo.
Se a sua marca quer se comunicar com mais autenticidade e menos pose, converse com a gente.